sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Trombose


A trombose é o resultado da formação de coágulos, ou trombos, quando algum fator lesa a parede dos vasos sangüíneos ou faz o sangue estagnar no seu seu interior.Essas placas podem obstruir a circulação no local ou, na pior hipótese, atingir os pulmões, bloqueando a oxigenação do sangue. É a embolia pulmonar, um acidente potencialmente fatal, responsável por 50 mil mortes por ano, nos Estados Unidos.

O perigo imediato da trombose é a chamada embolia pulmonar. O problema ocorre quando os trombos se fragmentam e pequenos coágulos migram pela circulação até os pulmões, entupindo vasos onde o sangue deve ser oxigenado antes de voltar a "alimentar" o corpo. O paciente corre risco de vida.A longo prazo, os trombos podem levar a uma inflamação na parede dos vasos sangüíneos - a chamada flebite. O funcionamento das veias é afetado, gerando lesões que minam a qualidade de vida do paciente, como úlceras e o escurecimento da pele, grandes varizes e o inchaço do local.

Transdução de sinal

Sinalização autócrina: as células respondem as moléculas de sinalização que elas mesmo secretam.
Sinalização parácrina: um tipo de célula produz o ligante, o qual atua nas células alvo adjacentes. Ex: Um fator produzido por um macrófago tem seu efeito de crescimento nos fibroblastos.
Sinalização endócrina: faz sinalização para células mais distantes utilizando a corrente sanguínea.

Tipos de cicatrização

Cicatrização de primeira intenção: geralmente ocorre em lesão por instrumentos cortantes. Ocorre nas feridas fechadas por aproximação de suas bordas, ocorre o mínimo de perda tecidual e menor índice de complicações.

Cicatrização de segunda intenção: Ocorre quando há perda acentuada de tecido. A ferida é deixada propositadamente aberta, sendo a cicatrização dependente da granulação e contração da ferida para a aproximação das bordas. Ex.: biópsias de pele, queimaduras profundas, feridas infectadas e feridas que o paciente nunca apresentou ao médico.

Cicatrização de terceira intenção: feridas deixadas abertas inicialmente, geralmete por apresentarem contaminação grosseira. Após alguns dias de tratamento local, a ferida é fechada através de suturas, enxertos ou retalhos. O resultado estético é intermediário.

sábado, 23 de outubro de 2010

Queloide


Queloides são o resultado de uma alteração determinada por fatores genéticos no processo normal de cicatrização causando o aparecimento de cicatrizes anômalas.
O resultado final de uma cirurgia e a qualidade estética de uma cicatriz dependem de diversos aspectos relacionados ao ato cirúrgico e ao paciente. Problemas relacionados a cicatrização normal podem provocar o surgimento de cicatrizes alargadas e muito inestéticas, ou mesmo provocar a perda da cirurgia.
Para que uma cicatrização adequada ocorra é preciso que o mecanismo responsável pela sua realização esteja em perfeito funcionamento. Distúrbios genéticos, Hereditários, podem causar alteração no mecanismo normal de cicatrização e com isto cicatrizes anômalas podem surgir.
A cicatriz tem por finalidade reparar um dano causado em nosso corpo preenchendo o espaço, o buraco, resultante da morte das células do tecido traumatizado de maneira a fechar este espaço e manter a integridade interna de nosso corpo.
Nosso organismo possui mecanismos que detectam quando a cicatriz produzida conseguiu reparar o dano causado e com isto o processo de cicatrização é parado e não há mais a produção de cicatriz.
Um queloide é um caso especial de cicatriz. São lesões fibroelásticas, avermelhadas, escuras, rosadas e as vezes brilhantes, com formato de corcova. Podem ocorrer na cicatrização de qualquer lesão da pele e até mesmo espontaneamente. Geralmente crescem, e apesar de inofensivas, não contagiosas e indolores, as lesões podem se tornar um problema estético importante.
Queloides são formados dentro dos tecidos. O colágeno, que é usado no tratamento de feridas tende a deixar a área da cicatriz muito maior, muitas vezes produzindo uma protuberância maior do que a cicatriz original.

Fibrose pós-lipoaspiração

A lipoaspiração por se constituir em uma técnica invasiva, representa uma agressão que provoca uma reação em cadeia em todo o sistema de defesa do corpo. Desta forma, quanto maior a quantidade de gordura retirada, maior será a agressão e, conseqüentemente, maior será a reação do organismo. Neste caso, tem início um processo de cicatrização irregular, que tende a formar uma fibrose subcutânea, fazendo aderências que prendem a pele ao músculo.
Uma explicação mais científica da fibrose é que esta é uma espécie de edema e proteínas acumuladas de forma crônica, que atrapalham o funcionamento dos fibroblastos, que são responsáveis pela cicatrização, sendo que este trabalha em excesso e sem orientação, produzindo essas ondulações de colágeno, que causam repuxamento e dor ao paciente, além de uma aparência feia na região.
Ocorre a formação ou desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso.Deixa a pele a aparência disforme.Esse processo começa por volta dos sete dias da cirurgia, pode ser evitado fazendo um pós-operatório com drenagens linfáticas e ultrassom.

sábado, 16 de outubro de 2010

Fenomenos celulares que ocorrem no processo inflamatório



A primeira coisa que acontece no processo inflamatório é a marginação, em vez de se deslocarem ao acaso na coluna sanguínea, passam a deslocar-se na porção periférica da mesma – marginação relativamente ao eixo da coluna sanguínea. Seguidamente eles vão rolar sob o endotélio, para depois, numa determinada fase, aderirem de uma forma intensa ao endotélio.
Eles precisam de aderir para não serem arrastados pelo fluxo sanguíneo e para serem capazes de chegar ao espaço intercelular (entre células endoteliais adjacentes) e migrarem através desses espaços para o interstício.
São esses fenomenos celulares:
• Marginação
• Rolamento
• Adesão
• Transmigração ou diapedese
• Quimiotaxia – Deslocação de uma célula inflamatória desde o local de onde saiu do vaso até ao local onde se encontra o estímulo que desencadeou o processo inflamatório, onde há produção de mediadores inflamatórios, e este deslocamento condicionado por um gradiente de concentrações da substância que o condiciona.

Formação do edema na inflamação



Nesta imagem observa-se a comparação entre a circulação periférica num território vascular normal com aquela que acontece no decurso de uma inflamação aguda.
Na inflamação, nas alterações vasculares, uma das primeiras alterações que acontece é a vasodilatação. E esta vasodilatação é acompanhada de aumento do fluxo sanguíneo. Tudo isto funciona como aumento muito importante na pressão hidrostática no lúmen destes vasos. O aumento desta pressão faz com que haja uma força que leva à saída do líquido do interior dos vasos para o interstício. Quando isto acontece, as proteínas e os constituintes intersticiais vão ficar de alguma forma diluídos, há portanto também uma diminuição da pressão osmótica, isto faz com que no território agora em que se deveria fazer a reabsorção do liquido saído na rede pré-capilar, por efeito da pressão hidrostática ainda maior do que o habitual e da pressão osmótica menor do que o habitual, essa reabsorção do líquido intersticial não é feita de uma forma eficaz. Resulta portanto a acumulação no espaço extravascular do líquido e esta acumulação do líquido no espaço extravascular designa-se por… EDEMA